O lute como uma gorda propõe levar além dos muros da Universidade temas relacionados aos Estudos do Corpo Gordo, escritas afectivas, fotografia de resistência numa linguagem didática e acessível para que o maior número de pessoas possam acessar esses saberes, reflexões e debates.
Alguns cursos realizamos em parcerias com outras pessoas que acreditam e apoiam nosso trabalho, outros ministramos sozinhas.
Introdução aos Estudos do Corpo Gordo – de 1 a 2 vezes por ano
– Introdução aos Estudos do Corpo Gordo – inscrições abertas
A formação/curso online Introdução aos Estudos do Corpo Gordo propõe em aulas ao vivo, vídeos-aula e um amplo material de apoio para introduzir es alunes ao debate, reflexão da gordofobia como estigma estrutural e suas consequências, pesquisas do estudo do corpo gordo e o ativismo gordo.

Monitoria de Escritas Afectivas – de 1 a 2 vezes ao ano
– Monitoria Escritas Afectivas –
“Escritas Afectivas” propõe que em 5 aulas de 2hs cada, e exercícios, você consiga ter um reencontro afetivo com sua história, e acabe vivenciando um acontecimento/encontro com sua escrita. (Re)existindo e superando traumas, medos e inseguranças construídos sobre o processo de “escrever” na construção conflituosa e incômoda que desenvolvemos dentro da maioria das instituições de ensino desde nossas infâncias, que tanto paralisa nosso escrever. A proposta é entender a escrita como potência e não opressão, ser afectado, afectar e deixar-se afectar. Vida e escrita se fundem no processo de criação que afectam nossa maneira de estar e viver no mundo.

Gordofobia, saúde e violências – de 1 a 2 vezes ao ano
– Gordofobia, saúde e violências –
O curso Gordofobia, saúde e violências propõe contextualizar a construção sociocultural do lugar sociocultural em que a ciência da saúde coloca as corporalidades gordes, a concepção equivocada da binaridade entre saúde e doença, a pré condição na qual um corpo para ser belo, saudável e feliz tem que estar magro e a manutenção da magreza com estratégias dolorosas e violentas, escolhas alicerçadas por uma cobrança social muito forte, aliceçarda no que se considera saúde, acabamos associando o discurso biomédico como decisivo na manutenção, a qualquer custo, de um corpo magro.

PESQUISA GORDA: Introdução ao fazer científico – de 1 a 2 vezes ao ano
– PESQUISA GORDA: Introdução ao fazer científico –
PESQUISA GORDA: fazer científico, é uma oficina que propõe em um encontro de duas horas introduzir a discussão de como fazer pesquisa sobre corporalidades gordas dentro da academia no Brasil, de maneira didática e descontraída. Malu Jimenez apresenta sua experiência e encontro com suas dificuldades e superações dentro da PESQUISA GORDA. O que significa ser pesquisadora artivista feminista decolonial, gorda quando se estuda as corporeidades gordas?

Fotografia GordE de Resistência – de 1 a 2 vezes ao ano
– Fotografia GordE de Resistência – Inscrições Abertas
A oficina Fotografia GordE de Resistência propõe que em três encontros nos dias 18, 20 e 25 de abril das 19hs as 21hs (horário de Brasília) o aluno seja apresentado a elementos técnicos de leitura e produção de fotografias a fim de ampliar nosso entendimento da linguagem fotográfica, trazendo relatos e processos poéticos tanto do ponto de vista de quem está atrás das câmeras quanto de quem está na frente delas.
Pensar e fazer corpas dissidentes na fotografia é um exercício e uma prática de resistência. A história da fotografia que comumente acessamos é pautada em valores coloniais e olhares misóginos. Os mecanismos das redes sociais escolhem e preterem fotografias pautados em valores mercadológicos excludentes. Ao invés de interpretar essas questões enquanto limites para o não ser, encontramos na potência da linguagem um caminho de enfrentamento, resistência e existência.
A Fotografia GordE de Resistência propõe uma prática que subverte o padrão vigente, legítima corporalidades, expõe possibilidades e expande os valores estéticos.


