Monitoria Escritas Afectivas

Encontre sua escrita potência!

ONDE

As aulas acontecerão ao vivo pelo zoom via SYMPLA

100% online

QUANDO

Em 5 encontros nos sábados – Das 17hs as 19hs horas – A turma fecha quando as vagas são preenchidas.

Começamos dia 13 de novembro de 2021.

COMO

A proposta é que em 5 aulas de 2hs cada, e exercícios, você consiga ter um reencontro afetivo com sua história, e acabe vivenciando um acontecimento/encontro com sua escrita.

QUEM PODE FAZER

Toda e qualquer pessoa acima dos 16 anos que queira encontrar sua escrita afectiva através da sua história.

INVESTIMENTO

500,00

Por transferência bancária, PIX ou PAG SEGURO

VAGAS

Para que a mentora possa atender com atenção e cuidado cada aluno, apenas 10 vagas serão abertas por turma.

MENTORA

Malu Jimenez é filósofa, artivista escritora, mestra e doutora em Estudos de Cultura Contemporânea, professora de filosofia, literatura, sociologia e redação a 22 anos. Especialista em Autoetnografia, poeta artista, faz arte na escritura propondo um novo olhar sobre histórias potentes com escritas afetivas que afectam.

Nem sempre teve uma escrita potente e demorou muito tempo para se encontrar com sua escrita potência, tinha muita insegurança e nunca imaginou que ia se tornar uma escritora de suas próprias vivências, transitar pela escrita poética, acadêmica, livre e ativista.

Desde o mestrado em Estudos de Cultura contemporânea- ECCO na UFMT vem trabalhando escritas afectivas no texto acadêmico, como na poesia e em artigos ativistas.

Sua tese de doutorado “lute como uma gorda: gordofobia, ativismos e resistência” é autoetnografica, onde propõe uma escrita afectiva que afecte suas leitoras. Ela acredita que as palavras são ferramentas de resistência e revolução.

“Escritas Afectivas” propõe que em 5 aulas de 2hs cada, e exercícios, você consiga ter um reencontro afetivo com sua história, e acabe vivenciando um acontecimento/encontro com sua escrita. (Re)existindo e superando traumas, medos e inseguranças construídos sobre o processo de “escrever” na construção conflituosa e incômoda que desenvolvemos dentro da maioria das instituições de ensino desde nossas infâncias, que tanto paralisa nosso escrever.

A proposta é entender a escrita como potência e não opressão, ser afectado, afectar e deixar-se afectar. Vida e escrita se fundem no processo de criação que afectam nossa maneira de estar e viver no mundo.

Entender a escrita como um direito e que todas são potentes e importantes, pode ser um começo para que você se encontre na escrita e a transforme em liberdade para contar sua história, o que pensa e propõe.

Malu Jimenez apresenta sua experiência e encontro com seus afetos e desafetos, dores e curas através da poesis da escrita, se colocando no texto e no mundo como pesquisadora artivista feminista decolonial, gorda e filósofa, dentro de  uma proposta de  escrita política revolucionária feminista que mudou sua maneira de ser, entender e viver no mundo.

Propõe, a partir de sua vivência, uma reflexão sobre a importância de nossas vozes e narrativas insurgentes na pesquisa, dentro e fora da academia. Expõe o texto como processo criativo que rompe o estabelecido e apresenta sentimentos, saberes locais e rebeldia, transpõe a proposta colonial capitalista impregnada no fazer científico que intenciona à construção de uma pesquisa transformadora social.

A proposta que Malu Jimenez exterioriza é uma proposta para o reconhecimento de nossas potências impulsionando nossa maneira de escrever como um modo de fazer político, criativo, prazeroso e revolucionário.

CRONOGRAMA DAS AULAS

1 aula – Minha história importa e afecta: minha história é imensidão

Nessa aula Malu Jimenez vai demonstrar através de sua história/vivência como é possivel rever sua história, ter orgulho dela e transformar todo esse afeto em escrita.

2 aula – Meu lugar de fala é meu lugar de escrita

Saber se localizar socialmente, entender de onde você vem e como chegou até aqui é um ponto fundamental para que você se sinta a vontade e segura na sua escrita. Aprenderemos como fazer, entender e analisar nosso lugar de fala.

3 aula – Ressignificando dores, traumas, medos e inseguranças: as marcas/histórias gravadas no meu corpo.

Nessa aula é proposto o encontro de seus afetos e desafetos, dores e curas através de seu olhar sobre si mesma e sobre nossas dores que nos afectam desde a infância. Vivência que transborda a escrita, poesia nas texturas do mundo.

4 aula – Escritas Afectivas: Minha história importa!

Nesse encontro reconheceremos nossas potências que impulsionam revolucionar cada maneira de se olhar, pensar, pesquisar e escrever em um modo de fazer político, criativo, prazeroso e revolucionário.

5 aula – Minha escrita afectiva

Oficina de produção: reverberando o que nos afectou nesses encontro em palavras/texto.

Publicação dos trabalhos no Blog lute como uma gorda e Instagram.

TODAS AS AULAS SÃO ACOMPANHADAS DE EXERCÍCIOS

  • Aulas ficam gravadas
  • Material didático de apoio vitalício
  • Atendimento personalizado
  • Vídeos e PDfs
  • Nada é obrigatório a ser feito, tudo no curso são sugestões
  • Autonomia na sua construção de saberes
  • Revisão, leitura e sugestões das produções
  • Certificado

Bibliografia de APOIO:

AGAMBEM, Giorgio. Bartleby Escrita da Potência. Estudos do Labirinto, 1993.

ANZALDÚA, Glória. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. ESTUDOS FEMINISTAS, 2020. Pgs. 229-236.

BACHELARD, GASTON. O direito de sonhar. Rio de Janeiro: Bertrand, 1994.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. 2ªed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

CALVA, Silvia M. Bérnard (Org). Autoetnografia: Una metodología cualitativa. México: Universidad Autónoma de Aguascalientes, 2019.

DELEUZE, Gilles. Espinosa: filosofia prática. São Paulo: Escuta, 2002.

DELEUZE, Gilles.; GUATTARI, Felix. O que é a Filosofia? Trad. Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34, 1992.

FAVRET-SAADA, Jeanne. “Ser afetado”, cadernos de campo n. 13, 2005. pp. 155-161.

FEYERABEND, Paul. Adios a la Razón. Madrid: Tecnos, 1992.

FOUCAULT, Michel. Uma estética da existência. In: MOTTA, Manoel Barros (org.). Ética, sexualidade, política. 2ªed, Rio de Janeiro: Universitária, 2010b, pp. 288-93.

GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: Cartografias do Desejo, Petrópolis: Vozes, 1996.

HARAWAY, Donna. SABERES LOCALIZADOS: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da
perspectiva parcial. Cadernos PAGU, v.05, 1995.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

HOOKS, Bell. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Elefante, 2020.

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. Gordofobia e Ativismo gordo: o corpo feminino que rompe padrões e transforma-se em acontecimento. XXXI Congreso Asociación Latinoamericana de Sociología – Montevideo – Uruguay, 2017. http://alas2017.easyplanners.info/opc/tl/1243_maria_luisa_jimenez_jimenez.pdf

https://documentcloud.adobe.com/link/track?uri=urn:aaid:scds:US:daf7ff58-6e9e-4237-99de-a005fa508e60

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. O corpo gordo feminino como resistência! 2018. (Blog/Facebook). Disponível em: http://www.todasfridas.com.br/2018/03/03/o-corpo-gordo-feminino-como-resistencia/

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. Pelo direito a não querer emagrecer e ser GORDA! RESPEITO AOS CORPOS DIFERENTES! 2019. (blog/Facebook). Disponível em: http://www.todasfridas.com.br/2019/02/12/pelo-direito-a-nao-querer-emagrecer-e-ser-gorda-respeito-aos-corpos-diferentes/

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. MEU CORPO GORDO É POLÍTICO: RESISTE AOS PADRÕES DA BELEZA E SAÚDE. 2019. (blog/Facebook). Disponível em: http://www.todasfridas.com.br/2019/07/17/meu-corpo-gordo-e-politico-resiste-aos-padroes-da-beleza-e-saude/

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. Cuerpas Gordas: sexo, deseos y placeres revolucionarios. junho 2020. Disponivel em: https://hysteria.mx/cuerpas-gordas-sexo-deseos-y-placeres-revolucionarios/

JIMENEZ-JIMENEZ, Maria Luisa. Lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos. 2020. Doutorado (Programa de Pós Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea – ECCO) – Faculdade de Comunicação e Artes da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT. Cuiabá, MT, Brasil.

LAZZARATO, Maurizzio. As revoluções do capitalismo: A política no império. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. 

LORDE, Audre. Os usos da raiva: mulheres respondendo ao racismo, 2013. Disponível em: https://www.geledes.org.br/os-usos-da-raiva-mulheres-respondendo-ao-racismo/

LOURO, G. L. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, G. L. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Autêntica: Belo Horizonte, 2013.

PRECIADO, P. B. Testo Junkie. Sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. – São Paulo: n-1 edições, 2018.

PRECIADO, P. B. Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

ROLNIK, Suely. Esferas da Insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 edições, 2018.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Descolonizar el saber, reinventar o poder. Montevideo: Trilce, 2010.

INSCRIÇÕES

Tranferência bancária, PIX ou PAG SEGURO.

  • Enviar o comprovante para o email: llutecomoumagorda@gmail.com

PIX – 126. 443. 358-17

Banco do Brasil c/c 20185-5 – agência 1772-8 Maria Luisa Jimenez Jimenez.

NUBANk c/c 10913719-4 Agência 0001 – Banco 260 – Maria Luisa Jimenez Jimenez

PAG SEGURO

SUA INSCRIÇÃO SÓ É VÁLIDA DEPOIS DO ENVIO DO COMPROVANTE PARA O EMAIL:

llutecomoumagorda@gmail.com – con 2 ll

VAGAS LIMITADAS!

APENAS 10 VAGAS POR TURMA

SYMPLA pague em várias vezes sem juros

Duvidas pelo email: llutecomoumagord@gmail.com

Bolsas Socioeconômicas

Cada TURMA conta com 1 bolsas socioeconômicas para pessoas gordas, pretas, trans, indígenas, periféricas e/ou deficientes.

Preencha o formulário abaixo apenas quem se enquadrar nas características CITADAS ACIMA.

https://forms.gle/2n9rQf8ashDvCpZUA

Duvidas pelo email: llutecomoumagord@gmail.com

Publicado por LUTE COMO UMA GORDA

O Projeto Lute como uma Gorda, surgiu com a necessidade de levar para fora da academia a discussão sobre GORDOFOBIA e os Corpos Gordos femininos, essa ideia é uma extensão-ação, anexa ao espaço virtual (Istagram/Facebook), etapa importante das investigações de doutoramento da idealizadora do projeto. A questão de discussão central, de todas as ações deste projeto estará na provocação da reflexão sobre a estigmatização do corpo gordo feminino em sociedade e suas consequências. Como forma de chamamentos e provocações, para as questões da Gordofobia em nossa sociedade, desenvolvemos rodas de conversas, Workshops e Minicursos Temáticos; Assessoria para profissionais de diversas áreas, Distribuição de Cartilhas Informativas, Artigos, Redes Sociais, etc.

2 comentários em “Monitoria Escritas Afectivas

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